Publicado por: miwi | março 19, 2009

Trocar de Servidor… again

Post super rápido: minha hospedagem vence em maio, e eu estou pensando em sair do Dreamhost. Por quê? Porque agora eu vou ter de pagar 11 dólares por mês, ao invés dos 6 dólares que eu paguei ano passado… e 6 dólares ano passado davam 10 reais, e esse ano… bem, pois é. Digamos que eu não esteja com vontade de pagar mais de 25 reais por mês em hospedagem.

Meu perfil, pelo que eu estava vendo no painel do Dreamhost, é o mais simples possível: cerca de 1.5GGB de transferência mensal, e não sei quantos GB de dados… ele indica 8GB, mas eu acho que a VASTA maioria disso são fotos que eu tinha colocado lá no canto como backup… eu estimo o que eu uso para o blog em cerca de 500MB, 1GB no máááááximo. Então, alguém poderia me indicar um servidor barato e bastante estável, com suporte a php5 e mysql que é o que eu preciso para o WordPress, e que tenha uns 500MB de espaço e uns 3GB de transferência mensal? Se alguém me indicar algo assim por uns 10 reais por mês, eu fico feliz. Sério. Dêem dicas, help people! :3

Eu estou pensando seriamente em voltar para o wordpress.com. Só que eu tenho medo de quebrar meus links. Se eu voltar para lá, os links vão ficar quebrados, não vão? Eu vou permanecer com o domínio diskchocolate.com, e gostaria de mandar o blog com ele, mas eu não sei, será que eu não vou perder visitas? Erros 404 porque o permalink do Diskchocolate.com é diferente do que eu tenho no diskchocolate.wordpress.com?

Ó dúvida cruel…

 

Há algum tempo eu acompanho as tirinhas do Nóis Na Tira – feito por um nerd como nós, todo em software livre. Algumas tirinhas muito boas, como essas abaixo:

Tem a série Headbangers…

O Revolucionário Ochê…

Lino e Wino, porque não poderia faltar a eterna disputa entre Linux e Windows (e a disputa está no lugar certa, em um lugar de humor, e não de discussão séria…)

E uma das minhas séries favoritas, a Papo de Bicho:

Mas não apenas para apresentar o trabalho do Rodrigo Leão que eu criei este post. Foi para divulgar a iniciativa dele em criar um pequeno tutorial para criação de quadrinhos usando software livre, que ele postou aqui. É um tutorial curto, simples e muito, muito bem explicado e ilustrado. É ideal para iniciantes que querem editar seus quadrinhos utilizando apenas software livre – nesse caso, especialmente o Gimp e o Inkscape.

A única coisa que eu faria de diferente é que eu costumo colorir usando uma camada para cada cor, mas, enfim, acho que aí vai de cada um, né?

Fica a dica, tanto das tirinhas, quanto do tutorial. E, novamente, parabéns ao Rodrigo pelo tutorial 🙂

Publicado por: miwi | março 18, 2009

Todo Software Tem Seu Preço

Não existe algo como um software completamente "gratuito". Chama-se de gratuito aquele programa que não cobra de seu usuário final nenhum tipo de taxa, mas é óbvio que ele possui custos – para seus desenvolvedores, que gastaram tempo nele e, em alguns casos, para a empresa que financia o projeto. Algumas vezes temos – e mais comumente em projetos web – projetos "freemium", que não cobram nada por funcionalidades básicas e se sustentam pelos "add-ons", suporte especial, etc.

Até aqui, digo apenas o óbvio – mas o óbvio que é muitas vezes esquecido e distorcido nas mais diversas matérias sobre "software livre". Digo isso apenas para levá-los ao próximo passo: software livre não é o comunismo do mundo dos computadores. Não é o nivelamento através do "todos devem ter o que todos podem ter". HÁ uma ideologia, uma filosofia, muito forte na comunidade do software livre, e que é interpretada das mais diversas maneiras por diferentes grupos. Assim como existe uma ideologia muito forte no mundo do software fechado, mas que não chama tanto a atenção por não ser tão utópica.

Não é apenas o "software livre", mas todo o movimento que vem ganhando força no campo do software: é a democracia do software. Software livre implica em liberdade de escolha, de modificações. Os adeptos do software livre adoram falar em liberdade, mas muitas vezes se esquecem que essa liberdade pode implicar em uma escolha diferente da sua – uma pessoa que escolhe Windows pode ser tão livre quanto uma que escolhe Linux. A diferença está na consciência da escolha: enquanto as pessoas usarem Windows simplesmente porque é o que veio na máquina, a única liberdade que elas estarão usando é a de se acomodarem no mais simples.

O que as pessoas ignoram – ou escolhem ignorar – quando travam infindáveis argumentos de "software de código fechado é ruim!", "windows é melhor que linux!" e etc, é que nenhuma dessas questões é tão relevante quanto a democracia propiciada pelo software livre. E nem só pelo software livre, mas por softwares gratuitos, de baixo custo, pelo software "on the cloud".

Há cerca de 20 anos, software era algo caro, e com pouquissimas opções de escolha. Muitos necessidades não eram atendidas por mais do que meia dúzia – ou nem isso – de programas. Nenhum deles se adapta? São muito caros para o seu orçamento? Azar o seu, porque você simplesmente não tinha opções.

Baby Tux

Por que eu uso Linux? Ah, é que o Tux é tão fofinho, poxa…

Recentemente o Meiobit postou sobre uma comparação de perfomance entre o Photoshop e o Gimp – na realidade, era mais uma comparação do Photoshop em diversas super-máquinas, e eles aproveitaram para testar o Gimp também – e na qual o Gimp perdeu. E digo não apenas perdeu no sentido de "nesse mês o Nintendo DS vendeu menos do que o PSP", mas no sentido de que "o WonderSwam vendeu menos em toda a sua vida do que o Game Boy Advance vendeu em um mês". E, sinceramente, alguém se surpreendeu com isso? Sim, o software livre vem avançando bastante, e em algumas áreas já possui competidores que estão no topo do podium, como no caso clássico do Firefox. Mas nós estamos falando do Adobe Photoshop, que custa cerca de 700 dólares sozinho ou 1700 dólares em um pacote com outros softwares da Adobe. Eles não cobram tudo isso apenas pelo nome bacana, mas por conta de toda uma equipe muito bem paga que trabalha para melhorar continuamente seus programas – e eles não podem parar, porque se eles não lançarem mais atualizações, bom, como eles irão arrecadar fundos, não é mesmo?

O que eu não entendo é que a partir disso se estenda uma guerra sagrada – de um lado, os defensores do Gimp, que se recusam a aceitar que o Gimp não, não está no mesmo nível do Photoshop, e do outro lado, os anti-software-livre, "meu deus, é grátis, deve ser ruim…".

Softwares livres como o Gimp, ou mesmo alternativas web de editores de imagens não tem a pretensão de desbancar o Photoshop. A questão é… não faz muitos anos que a ÚNICA opção existente era o Photoshop. Que outro programa de edição de imagens você conhecia? O Paint? E então existiam os profissionais da área, que possuem máquinas super-poderoas e múltiplos monitores de muitas polegadas e que pagavam os 700 dólares de um Photoshop… e existiam os seus priminhos, aquela tia que trabalha com imagens, aquele seu amigo que queria editar uma foto da formatura… que usavam cópias pirateadas do Photoshop. Ou que pagavam os olhos do cara para alguém abrir um arquivo no Photoshop e fazer meia dúzia de modificações simples.

Agora essas pessoas tem a opção de um programa leve, gratuito, e que pode fazer muitas das coisas que antes eram feitas apenas no Photoshop. Eu já usei Photoshop pirata e atualmente uso o Gimp. Não sinto falta de nada do Photoshop no Gimp – claro, sou uma usuária "banana" nessa área, sou completamente incapaz de entender metade das opções disponíveis nesses programas. Mas eu consigo redimensionar, balancear cores e contraste, e fazer algumas montagens simples usando camadas e efeitos de camadas. Para mim, e muitos dos usuários comuns, o Gimp é plenamente suficiente.

Outro exemplo? O BrOffice em relação ao Microsoft Office. Sempre tiveram muito mais opções do que eu jamais irei usar, ambos os programas. Uso o BrOffice e nunca, nunca pensei "ah, isso tem no MS Office e não tem aqui", mesmo tendo usado o MS Office por mais de 10 anos. A mesma comparação vale para o Inkscape x Illustrator, Thunderbird x Outlook.

É claro que você pode decidir pagar 700 dólares no Photoshop se irá usá-lo profissionalmente, ou comprar o pacote Office da Microsoft se ele tiver algo que os outros não possuam, ou pagar a licença do Windows se os programas da sua empresa rodarem apenas em Windows, por exemplo (se bem que, nesse caso, dava para tentar testar com o Wine, não é mesmo?), assim como pode escolher comprar o Maya ao invés de baixar o Blender, e comprar o Adobe Premire Pro ao invés de… ao invés de tentar descobrir alguma alternativa gratuita viável para edição de vídeo (ainda não conheço nenhuma, adoraria que o cinelerra fosse menos zoado, poderia ser uma opção interessante). Mas, aí está a diferença: é uma opção, e não uma imposição feita pela pura falta de escolha.

Você quer um sistema operacional? Você pode pagar pelo Windows, pode pagar por um servidor Red Hat ou Solaris, ou pode usar uma distribuição gratuita, como o Ubuntu, OpenSUSE, Slackware e OpenSolaris.

Você tem uma necessidade especifica X? Você pode procurar em sites como o Freshmeat e ver se existe algum que se adapte ao que você precise.

Freshmeat Logo

A democracia vem não apenas pelo código aberto, mas também pela gratuidade de muitos programas, que possibilitam o acesso a certas funções para pessoas que não teriam como pagar uma licença na casa das centenas de dólares, e também pelos programas que hoje em dia são encontrados nas "nuvens": você pode editar documentos com o Google, pode editar algumas imagens, pode até mesmo programar uma aplicação deixando toda a preocupação com processamento para o servidor. Isso possibilita que pessoas que não podem baixar arquivos ou que não possuem boas máquinas em termos de RAM, processamento ou HD, que usufruam de certas coisas.

Internet e democracia devem andar juntas: ontem a divulgação de informações era quase que totalmente restrita aos grandes meios, hoje muitas informações "quentes" podem ser encontradas nos mais diversos blogs. Isso não quer dizer que a grande mídia vá sumir, ou que ela seja maligna – embora em certos casos ela seja -, mas que hoje em dia é possível escolher da onde você quer suas informações. Quem você quer ouvir, quando, e como. Você pode encontrar um blog que transmita notícias de um jeito mais despojado e mais alinhado com o seu jeito de pensar, o que talvez fosse inconcebível na grande mídia, onde tudo ser pensando "na maioria", porque a minoria não dá dinheiro.

Mas democracia não é sinônimo de "grátis", ou "sem esforços". Muitos pseudo-adeptos-do-software-livre o são apenas por adorarem poder baixar programas gratuitos sem sentirem qualquer peso na consciência. Algumas pessoas tratam o software livre como tratam software pirateado – como algo legal para se baixar rápido, sem esforços, e sem preocupação. Alguns chegam a chiar se algum "software livre" é pago.

Se lançassem um "Gimp Pro", com muitas melhores e com uma interface muito melhor planejada, por 100 dólares, quantos comprariam? Por melhor que esse programa estivesse? Poucos parariam para pensar que esses 100 dólares estariam sendo usados para organizar uma equipe bem coordenada e fazer um desenvolvimento de software completo, com maiores investimentos nas partes de usabilidade e perfomance. Não. A maioria pensaria "porcos malditos, ficaram gananciosos, eu não pago pelo Firefox, porque iria pagar pelo Gimp"?

Mas alguém paga pelo Firefox. Alguém paga pelo Ubuntu. E são os softwares que mais possuem investimento por trás que costumam se destacar – claro, softwares não se fazem sozinhos, e nem sempre você vai conseguir que um programador vire noites atrás de uma solução ótima para um problema de perfomance no programa… de graça. Já não são tantas pessoas dispostas a fazer trabalho voluntário, e menos pessoas ainda estão dispostas a se sacrificarem por causa desse trabalho voluntário. E sem receber nada em troca, porque muitas vezes o reconhecimento dessas pessoas é ínfimo.

Então, lembrem-se: não existe software de graça. Não se concentre nessa palavrinha maldita na próxima vez em que você pensar nas razões pelas quais software livre é legal. OK, você pode baixar de graça, mas se lembre que alguém gastou algo para fazê-lo, em termos de dinheiro e de tempo. Se você achou um projeto underground que te quebrou um tremendo galho, porque não mandar um e-mail para o desenvolvedor? Fazer um tutorial? Ajudar na documentação? Divulgar para seus conhecidos?

Pensem nisso. 🙂

Publicado por: miwi | março 14, 2009

Olha que Blog Maneiro!

Já me indicaram isso há algum tempo, mas eu andava um tanto quanto sem tempo, demorei para postar aqui. Mas, lá vai:Olha que Blog Maneiro! A Carol e o Hunterpiro me indicaram, o que me deixou bem orgulhosa. É bom ver que o pessoal ainda lembra do meu blog, mesmo considerando que eu não o atualizo muito.

As regras são as seguintes:

01. Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro!” que você acabou de ganhar;
02. Poste o link do blog que te indicou;
03. Indique dez blogs de sua preferência;
04. Avise seus indicados;
05. Publique as regras;
06. Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras;
07. Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os dez links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.

Eu não vou fazer o número 7 porque, seriously, who cares. Nem o 6. Nem o 4. O 1 eu já fiz. O 2 também. O 5 também. Só falta o número 3! Ah, mas é só um item, vocês não vão se importar se eu deixá-lo para trás, não é mesmo…?

OK, eu ando meio preguiçosa, eu admito 8D Não vou indicar o blog da Carol e do Hunterpiro porque eles já me linkaram, mas saibam que eu amo vocês, okey? 8D

Os meus indicados, em nenhuma ordem em especial:

1) Ponto V

2) Cuba Games

3) Tupinihon (bônus: não deixe de conferir a incrível série "gamedev é…", a mais recente é ótima 8D )

4) Continue

5) Rodrigo Flausino / Select Game

6) The Game Art Lab

7) Game Reporter

8) GameDevBR

9) Loodo (bônus: Leia este post sobre gamedesign )

10) Blog Gamer Maiden

Isso aí, viva todos vocês! \o/

Publicado por: miwi | fevereiro 25, 2009

Músicas Gratuitas Que Você Deveria Ouvir

 

Em um mundo repleto de tentativas de fazer você gastar seus últimos centavos em álbuns que você vai ouvir uma única vez na vida, algumas pessoas acabaram repensando e decidiram optar por uma maneira diferente: alguns resolveram lançar suas músicas (ou algumas delas) sob licenças livres (como Creative Commons), ou simplesmente disponilizaram algumas músicas de seus álbuns para download gratuito em seus sites.

É uma tendência que eu adoraria ver crescer, já que aumenta as chances de você conhecer um trabalho diferente e gostar sem precisar se preocupar em vasculhar alguma rede P2P atrás de músicas daquela banda.

Porém, como em muitos casos essas bandas não são tão famosas (com exceção do Nine Inch Nails, que lançou seu último álbum para download gratuito em seu site e ainda incentiva seus fãs a remixarem, distribuírem, darem de presente para seus amigos, etc), eles dependem também de divulgação de seus fãs para que novas pessoasa ouçam seus trabalhos.

Com esse espiríto, eu resolvi fazer uma seleção de algumas músicas que eu conheci e que gostei e que gostaria que vocês conhecessem também.

Indicação Número 1 – Steampunk Style: Abney Park

VCorsete - HMS Opheliaou começar indicando meu novo "xodó", que eu conheci graças a um conhecido que é fã do movimento "steampunk". Se você nunca ouviu esse termo antes você obviamente não é nerd o suficiente, ele explora um "mundo alternativo" no qual o mundo é movido a vapor (steam) e temos uma fusão de "era vitoriana" com "futuro pós-apocaliptico". Algo com muitas engrenagens, piratas em grandes zepelins, e um misto de roupas vitorianas com tecnologias que parecem do nosso tempo. A banda se chama Abney Park, e tem como tema "piratas aéreos", vestindo-se como tais.

Eles disponibilizam algumas músicas em seu "vault", e você pode comprar os álbuns (cada um por 15 dólares) ou comprar acesso ao vault completo por 45 dólares, dando direito a baixar tudo o que está no vault de graça durante dois meses ( e a renovação por mais dois meses custa 10 dólares). Eles também disponibilizam camisetas e acessórios SteamPunk em seu "market", incluindo um corsete MARAVILHOSO que eu certamente compraria se não fosse tão caro.

Eu recomendo com FERVOR a música Airship Pirate. Assim como Sleep Isabella e The Secret Life of Doctor Calgori. Ou seja, as músicas do CD mais recente. Não que as outras músicas não sejam excelentes também, claro. Baixe-as todas. É de graça mesmo!

O som mistura um som meio "industrial", com ar realmente steampunk, com um vocal masculino maravilhoso, grave, e com a ajuda de backing vocals agudos e ligeiramente… "místicos"?

É o tipo de coisa que você consegue imaginar que piratas aéreos cantariam, com sons de engrenagens e um vocal que parece um comandante de um zepelin pirata.

Indicação Número 2: Metal style: Nanowar

Other Bands Play, Nanowar Gay!Essa banca faz o maior sucesso quando você vai ouvir com seus amigos que entendem inglês e curtem metal. Paródia pura. Você pode conferir o álbum "Other Bands Play, NanowaR Gay!" aqui, no Jamendo. A paródia começa já no nome, já que Nanowar of Steel faz referência tanto a Manowar quanto a Rhapsody of Fire.

A melhor música do álbum, para mim, é a Metal-la-la-la, com sua letra sobre um "tr00 metal" que estava em sua "torre do metal" tomando banho e que de repente começa a cantar "Metal! La-la-la!". Outra clássica é a "King", que narra coisas como uma viagem ao McDonald’s para comprar um McLanche Feliz e que canta sobre o rei das montanhas, do McLanche Feliz, da maionese, do ketchup, dos oceanos…

E não é interessante ouvir a banda apenas por causa das letras, mas as melodias também são excelentes. É um metal de qualidade, que satiriza outras bandas com estilo.

Infelizmente, o único álbum deles que se encontra sob uma licença Creative Commons é esse, ao menos é o único disponível no Jamendo. Mas é mais do que o suficiente para colocar no carro e cantar com seus amigos. E não é exagero quando eu digo que meus amigos estão viciados nessas músicas! Quando vou dar carona para alguns deles, eles mal entram no carro e já pedem "Cindy, coloca a Metal-la-la-la!". E lá vamos nós cantando feito tr00 metals alegres…

Indicação Número 3 – Soundtrack Style: Roger Subirana

Roger Subirana - Point of no ReturnEu fiquei imaginando qual seria o estilo do Roger Subirana, mas acabei colocando o que o álbum dele me lembra: um CD de trilha sonora de um filme nunca feito. São músicas de estilo épico, instrumental, cantadas em uma língua inventada. É o tipo de música que eu imaginaria em um álbum d’O Senhor Dos Anéis, por exemplo.

O álbum que eu baixei no Jamendo é este, o Point of No Return. São músicas bastante instrumentais, com vozes masculinas e femininas usadas não para transmitir uma mensagem em palavras, mas para aumentar o efeito melódico das músicas. É fácil fechar os olhos e imaginar cenas de um filme com criaturas mágicas correndo por florestas, batalhas e histórias de amor.

A minha trilha favorita é a Thryst, seguida de perto por Silent Tears. As tags que o artista incluiu no álbum são: instrumental, newage, soundtrack, piano, postrock, classical e ambient.

Em seu site oficial você pode conferir a biografia do Roger Subirana e descobrir que ele é espanhol, auto-didata e que uma grande marca de suas músicas é, justamente, sua língua fonética inventada.

 

 

Bom, por hoje vou deixar essas três indicações. Se vocês gostarem, eu faço mais posts como esse 🙂

Publicado por: miwi | fevereiro 17, 2009

Um Novo Blog: Geek Cor de Rosa

 

Uma coisa que muitos que lêem esse blog não sabem é que, recentemente, eu me terminei uma embaixadora de campus da Sun. O que quer dizer que eu sou paga para divulgar coisas que eu costumo divulgar de graça, como o uso do Netbeans e Java. Niiiice.

Aliás, uma das minhas funções é, justamente, escrever sobre tecnologias Sun (Java, Netbeans, MySql, servidores, Sun Spots…) no blog. Eu pensei em fazer isso aqui mesmo, afinal, eu já escrevi inúmeros artigos sobre desenvolvimento aqui, não é mesmo? Mas, depois de pensar bem, achei que fazer um blog em blogs.sun.com seria melhor para fazer algo mais "focado".

Então, de agora em diante, vocês tem um novo blog para acompanhar, caso curtam meus textos e gostem de desenvolvimento e de novas tecnologias: o Geek Cor de Rosa. Sim, eu sou SENSACIONAL para dar nomes às coisas.

De qualquer maneira, esperem ver meus diários como embaixadora por lá, participando dos treinamentos, dando palestras, escrevendo tutoriais e artigos sobre Java, JavaFX, Netbeans, Open Solaris, mySql, etc.

Enfim, é isso. Eu estou com três projetos e estou cheia de matérias nesse novo semestre, então, não estranhem se eu demorar para atualizar o blog. Ou parecer extremamente estressada.

Publicado por: miwi | fevereiro 8, 2009

Meme 161

 

Desculpem-me a demora para atualizar, é que eu apareci no jornal e a fama subiu à minha cabeça, sabem? OK, na realidade eu passei a semana inteira trabalhando para tirar algumas tarefas atrasadas, e eu estava preocupada com o fato de que eu estava atrás de um apartamento para alugar e não estava conseguindo. Agora eu achei um apartamento e não estou mais tão atrasada com meu trabalho, então eu resolvi atualizar o blog.

Mas a parte de aparecer no jornal é verdade 😉 O jornal daqui de Joinville, o  A Notícia, fez uma matéria sobre memes e achou meu blog ao procurar por "meme joinville". Como eles acharam meu celular permanece um mistério, mas a questão é que numa bela segunda-feira eles me ligaram para fazer algumas perguntas sobre memes e pediram uma foto para ilustrar a notícia.

Eu, como boa nerd que sou, aproveitei para mandar uma foto com a minha camiseta de Zelda, jogando DS do lado do quadro do Homer.

meme

Cool.

Para aproveitar a oportunidade, eu resolvi postar um… meme. O 161, que foi o principal meme que motivou o pessoal do jornal.

As regras são simples:

1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas
2. Abra o livro na página 161.
3. Na referida página procure a 5ª frase completa.
4. Transcreva na íntegra para o seu blog a frase encontrada.
5. Passe o desafio a cinco pessoas.

Meu notebook está na biblioteca de casa, então, bem, eu tenho MUITOS livros próximos (e o mais próximo seria um dicionário, mas eu não vou pegar o dicionário que está debaixo do meu monitor, sério), mas vejamos…

À noite entrava furtivamente em estábulos para envolver por algumas horas vacas, cabras e porcos em panos nos quais havia esfregado gordura, ou para enrolá-los em bandagens oleosas.

O Perfume, de Patrick Suskind.

Esse livro é MUITO bom, e chegou a ser feito um filme alemão baseado nele, com participação do Alan Rickman (o Snape da voz DELICIOSAMENTE sexy dos filmes de Harry Potter). O filme, infelizmente, cortou um dos "ciclos" do livro. OK, tudo bem, sempre existem cortes, mas eles tinham de cortar justamente um dos ciclos que mostra porque Grenouille se tornou um assassino atrás do perfume perfeito? Sem aquela parte, o filme parece mostrar um personagem que gosta de cheiros, passa a querer criar perfumes e, então, resolve matar pessoas para conseguir seu aroma.

Não que o livro o torne menos psicótico, claro, Jean-Baptiste é um psicopata de primeiro escalão, mas aquele ciclo torna Jean-Baptiste mais "real" em sua obsessão…

De qualquer maneira, recomendo a leitura. Trata-se de um excelente livro e a narrativa de Patrick Suskind consegue nos fazer sentir o universo de aromas ao qual Jean-Baptiste está exposto – sem odor humano desde que nasceu, Jean-Baptiste sente cheiros de uma maneira muito mais profunda do que qualquer ser humano, e sua natureza sombria e misantrópica o leva a se tornar um assassino sem ressentimentos atrás de um perfume que o tornará mais humano, por mais contraditório que isso possa parecer.

Como bônus, uma citação que abre o livro:

"… as pessoas podiam fechar os olhos diante da grandeza, do assustador, da beleza, e podiam tapar os ouvidos diante da melodia ou de palavras sedutoras. Mas não podiam escapar do aroma. Pois o aroma é o irmão da respiração. Com esta, ele penetra nas pessoas, elas não podem escapar-lhe caso queiram viver. E bem para dentro delas é que vai o aroma, diretamente para o coração, distinguindo lá categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio. Quem dominasse os odores dominaria o coração das pessoas."

Agora, eu indico a Carol, o Rodrigo Flausino, o Kishimoto (que eu sei que tem muitos livros legais 8D), o Vinicius, que também coleciona livros e, bom, quem quiser participar.

 

Publicado por: miwi | janeiro 27, 2009

Controle de PS3 para apelões…

 

Ps3 Dominator

Aliás, apelão é pouco. É um controle para PS3 – mas não é apenas mais UM controle estilo arcade. Ele também tem botões aos quais você pode associar comandos inteiros. Sabe aquela sequência monstro para fazer um hiper mega combo? Você pode fazer em um único botão.

Mas me diga, onde estão a emoçãoooo de jogar assim? Sério, só faltou ter um botão que te leve direto para os créditos de encerramento do jogo…

Por outro lado, eu tenho um bom uso para ele: tem esse meu amigo, sabe, aquele tipo de amigo que vocês também devem ter – ele simplesmente ganha TODAS em jogos de luta! Se for King of Fighters, então… mas, quem sabe, com um controle desses eu tenha ALGUMA chance… aí só falta comprar o PS3, um jogo de luta e chamar o meu amigo para ter uma chance única de ganhar dele lindamente em um jogo de luta…

… ou não.

Sem falar no nome: Dominator. Sério, que coisa mais "nerd-sadomaso-enrustido", sei lá.

Se bem que isso é item em uma loja oriental… vá entender esse pessoal do outro lado do mundo…

 

 

[ fonte: RenChi Blog ]

Publicado por: miwi | janeiro 18, 2009

Como Você Lida com Conhecimento?

Você se lembra do último livro que você leu? Quais partes dele mais te marcaram? E o último filme? Foi marcante? Ele tinha bons diálogos? Você ainda se lembra da sua cena favorita?

Você adora jogar RPGs, mas vem o final do semestre, você fica um mês sem jogar e quando liga o videogame e aparece a abertura do jogo, você se pergunta "O que eu tenho de salvar mesmo…?"?

Se você trabalha em uma empresa e resolve ir para outra, o conhecimento que você adquiriu é mantido na antiga empresa? Ou o seu substituto terá de passar pelo mesmo caminho das pedras que você?

Você acordou precisando de um programa. Você não sabe, mas do outro lado do mundo, alguém fez um programa que era exatamente o que você precisava – mas como você irá encontrar esse programa no vasto mundo das informações?

Dizem que conhecimento vale ouro. Isso não é verdade. CONHECIMENTO, SOZINHO, NÃO VALE NADA.

De nada adianta termos livros que nunca serão lidos em nossas prateleiras, de nada adianta sabermos todos os afluentes do rio Amazonas se não formos utilizar esse conhecimento. Conhecimento é potencial, e é por isso que nós guardamos conhecimento, mesmo quando não temos certeza de quando teremos a oportunidade de usá-lo: porque ele pode ser necessário. Pode fazer a diferença.

Nós somos inundCada umados por informações todos os dias, nossos cérebros tem de lidar com um volume de conhecimento das mais diversas áreas muito superior ao que nossos antepassados tiveram de lidar.

Ainda assim, nossas ferramentas para organizar e nos ajudar a lembrar dessas informações ainda são precárias – e as ferramentas mais avançadas ainda não são de conhecimento geral.

Temos tags, categorias, "marcar com estrela", mas ainda empilhamos nossos e-mails como quem tem de separar uma pilha de cartas, jogando contas em um lado, cartas pessoais em outro.

Meu blog é minha gestão de conhecimento, ou ao menos parte dela – aqui eu registro parte dos meus conhecimentos, ao ponto de eu já ter usado meu próprio blog como fonte de pesquisada; meses depois de escrever um post eu voltava a ele, tendo me esquecido de certas coisas.

 Gestão de conhecimento é a minha nova paixão, e eu pretendo escrever alguns artigos sobre o assunto por aqui, mas primeiro eu preciso saber: como vocês lidam com isso? O que é gestão de conhecimento para vocês? Como ela faz parte do seu dia-a-dia?

Você já parou para pensar em como isso é importante? Ou simplesmente vai "levando", sem parar e pensar que existem maneiras melhores de lidar com o conhecimento?

Lidamos com conhecimento o tempo TODO – quando lemos um jornal para sabermos das últimas notícias, quando aprendemos algo importante para nosso emprego, quando temos de decidir sobre uma compra que iremos realizar… sendo assim, não é incrível que pensemos tão pouco sobre o assunto?

Antes de comprar algo, como um eletrodoméstico, um gadget, um livro, um filme, você pesquisa sobre ele? Pergunta para um amigo, pesquisa na internet, lê em revistas/jornais? E antes de comprar em uma loja, você verifica como anda a opinião de seus clientes? Antes de comprar um carro, você pergunta para algum conhecido sobre os problemas mais comuns, o consumo de combustível, etc?

Gestão de conhecimento não é apenas armazenar conhecimento, mas sim saber COMO lidar com esse conhecimento – não é necessário saber tudo, mas é relevante saber QUEM sabe sobre aquilo, ou ONDE se encontra esse tipo de informação.

Quando você faz uma burrada na sua vida, você não deveria ter um registro que lhe servisse como "guia" caso você passasse pela mesma situação novamente?

Quando você resolve um "pepino" no seu trabalho, não seria interessante deixar algo para que seus colegas de trabalho não venham a se debater com o mesmo problema no futuro?

Nós AMAMOS o conhecimento, nós adoramos nos comunicar, então porque tão poucos de nós perdemos algum tempo pensando em como cuidar desse conhecimento e dessa comunicação com um pouco mais de carinho? Não é como se tivessemos poucos problemas devido à falta de cuidados com isso…

…e você, já parou para pensar nisso?

Publicado por: miwi | janeiro 15, 2009

Game Design Automatizado… Mas, Ein?!

 

Veio emgrandmaster FLAX ~ II um daqueles newsletter sobre jogos que eu nem lembro mais porque assinei – não que sejam ruins, mas eu ando tão desinteressada no assunto que o que eu tenho feito nos últimos meses consiste em simples olhar o assunto do e-mail e jogar no lixo.

O de hoje, porém, chamou-me o suficiente a atenção para que eu abrisse e fosse conferir. Falava sobre Game Design automatizado… sem saber direito O QUÊ isso queria dizer, abri o e-mail e acabei descobrindo este post.

Trata-se de um experimento que pode trazer resultados interessantes tanto sobre redes neurais quanto sobre a teoria dos jogos.

Busca-se um conjunto de regras que definam jogos divertidos – mas como definir se um jogo é ou não divertido? E como definir essas regras?

Para isso, utilizam-se dois processos de redes neurais: a partir de um número de príncipios básicos (como um cenário que lembra um labirinto, um objeto controlado pelo jogador que se move para quatro lados, elementos estáticos e controlados pelo computador), tenta-se encontrar novos "jogos". Um jogo possível, por exemplo, é o famoso Pac-man.

Pacman CupcakesÉ como ter "pedacinhos" de jogos – como ingredientes – e juntá-los até formar algo interessante. Juntando alguns ingredientes e cozinhando nós podemos ter deliciosos cupcakes "pacman", mas os mesmos ingredientes podem nos trazer uma infinidade de sobremesas diferentes!

Como definir quais são bons e quais você deve guardar para dar de presente para aquele seu primo insuportável?

Novamente, recorre-se a redes neurais, e um pouco de teoria: um jogo deve possuir uma certa curva de aprendizado – não deve ser muito fácil que você o explore completamente na primeira vez, nem difícil o suficiente para frustrá-lo e reclamar da arbitrariedade das regras do jogo.

Então, coloca-se um programa para jogar de acordo com as regras estabelecidas. Na primeira vez, ele irá jogar de maneira aleatória – como um jogador ganhar jogando de maneira aleatória é algo ruim, atribui-se um reforço negativo caso o programa ganhe o jogo logo na primeira tentativa. Entre reforços positivos e negativos constrói-se uma "curva de saúde", da onde se observa se o jogo é considerado "saudável" ou não.

Mas até que ponto isso é o suficiente para estabelecer regras razoáveis de jogos? Como isso poderia ser aplicado aos jogos eletrônicos?

De certa maneira, talvez já usem isso na prática, para fazer as edições anuais dos jogos de esporte da EA…

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